quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Da janela




As cores e as formas vão tomando conta do tempo.
Com a prática diária vem a vontade de pensar o trabalho,
esse sempre foi nosso processo.
Reler o que escrevemos até aqui, revisitar o que produzimos entre imagens e pensamentos pode nos ajudar a perceber o que acontece agora.
Em um post lá de março de 2015 escrevi: 
Tal qual a lagarta que tece o próprio casulo e fica lá a matutar, ficamos nós, meio órfãs da parceria, sem a força uma da outra, o contato, a palavra, o dia a dia, as risadas, as músicas, as discordâncias , os desagrados.
Pois é, hora de deixar o casulo, hora de deixar a "orfandade" e reencontrar nossa força.
Tal qual a borboleta quando deixa o casulo e liberta suas asas estamos aqui reencontrando as cores e com muita vontade de jorrar tudo o que matutamos nesse tempo.
Pintura, bordado, costura, colagem, cerâmica,muro, poesia?
Quem sabe?
Quem sabe de tudo um pouco?
Ou talvez de tudo muito?


Nenhum comentário:

Postar um comentário