Tal qual a lagarta que tece o próprio casulo e fica lá a matutar, ficamos nós, meio órfãs da parceria, sem a força uma da outra, o contato, a palavra, o dia a dia, as risadas, as músicas, as discordâncias , os desagrados.
Como superar a distância?
Como restabelecer o diálogo que deu tão certo?
Penso em cada traça vivendo seu ano de lagarta lá no tal casulo.
Agora chegou a hora de sair e novamente traçar nossas cores.
Talvez o reencontro tenha nos tirado do casulo e agora o trabalho brota a cada dia, a velocidade é de algo que transborda.
É muito bom estar de volta!
Mariana.
É interessante a percepção, dias depois de um tempo delicioso juntas, de que aos poucos as cores começam a falar, o pincel e o lápis nos convidam e a troca se reinicia. O que fora planejado antes de dizer até logo, no atelier sob as árvores, enfim começa sua retomada.
E, como se o universo estivesse nos afirmando a parceria, surge também a oportunidade de mostrarmos em Lima - Peru, uma parte do trabalho do Traça, em uma exposição só de mulheres, alusiva ao dia internacional da mulher, neste mês de março.
Abaixo o convite para a abertura da exposição!
Ana Pires.
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