quarta-feira, 24 de julho de 2013


O vento soprou.

Inesperado.

Chegou provocando susto,

Atropelando planos.

Tirou o fôlego,

Deixando a vida em suspenso.

Não passou por completo

Continua dando seus sopros

Trazendo surpresas...

Depois veio o tempo.

Passando depressa,

Sem deixar muita chance de refletir.

Hoje, penso que o vento traz força, desarruma, provoca, rearruma, desloca, desfoca e renova o foco.

E depois deixa a brisa.

É, aquela conhecida, do aconchego, do suspiro leve e do cheiro de mar.

É nossa brisa que nem o vento e nem o tempo podem tirar.

Ela nos ronda, nos enreda, tranquiliza e une.

A saudade?

Fazemos poesia com ela.



Mariana.

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