terça-feira, 25 de junho de 2013

Certo azul


Acrílico sobre tela 120 x 70 cm




No meio do emaranhado escuro tem uma claridade.

É preciso mais uma vez transbordar.

Exaurir.

Para enxergar o que está lá.

Sempre esteve.

Entender que estar na vida é emaranhar-se.

Colorir-se.

Enredados na vida todos estamos.

Ás vezes nos desencontramos de nós mesmos.

E ali adiante encontramos outro de nós.

Que se mostra mais confortável e natural.

Ainda melhor se esse outro se enredar em um certo azul...








Mais um novo trabalho Traça e um pequeno texto pra ele.

Té!

Mariana.












segunda-feira, 17 de junho de 2013

Cotidiano

Hoje foi um dia alegre no ateliê do Traça! Recebemos nossa amiga jornalista Luana Lima que veio conhecer mais um pouco do nosso trabalho e fazer fotos do nosso cotidiano. 

Mais uma vez constatamos como é interessante perceber o olhar do outro sobre o que fazemos. Entendemos que esse nosso canto é de fato um lugar de encontro de olhares! Não só das duas Traças que trabalham cotidianamente nele, mas dos amigos artistas, dos amigos, da família e de quem se interessa em estar conosco nesse processo. 

E aí, como não lembrar do querido poetinha que disse que “a vida é a arte do encontro”?

Dividimos hoje fotos do Traça produzindo.




Fotos: Luana Lima









Obrigada, Lua! Adoramos a visita e aguardamos a próxima!

Inté. 



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Feita de azul


Acrílico sobre tela 70 x 120 cm

Um dia cansou.

Recolheu.

Descarregou o mundo das costas.

Entendeu que era feita de azul.

Que valia seguir.

Esbarrar nas cores.

Misturar-se.

Cobriu-se de renda.

E assim coberta decidiu não ser mais razoável com a vida!





Mais um trabalho Traça!

Inté!

Mariana





segunda-feira, 10 de junho de 2013


Ser mulher. Mãe. Artista. Aiai...

Na semana em que comemoramos o comercial dia das mães tivemos um encontro de mulheres muito interessantes!

Fiquei emocionada com a presença, mas principalmente com os olhares trocados, de carinho, de cumplicidade clara.

Passei dias com essa sensação rondando.

Cada uma com sua história, com sua forma, com sua cor.

Diferentes idades, amores, sabores e alguma dor.

É de verdade uma rede, nem todas que fazem parte dela estavam presentes. 

Mas estão sempre presentes em nós.

Nós traças fazemos parte dessa rede e muito nos alimentamos dela.

Será o acaso, ou estava escrito...

Nossas pesquisas nasceram lá atrás, do olhar para as mulheres.

Uma mulher na janela, uma mulher fazendo dançar os bilros.

Sem rosto elas podem ser todas, sem rosto elas podem ser eles.

Produzindo renda ou aconchegados a elas estamos todos nós.

Nós, mulheres e homens que partilhamos olhares, carinhos, histórias, cores, sabores e como não poderia deixar de ser alguma dor.

Mariana.

Mulher na janela



Sintonia é isso! 

Não deixo de pensar em quão feminina é nossa entrega mútua!!!

Nada como o universo feminino pra inspirar a entrega.

Eu te entrego, tu me entregas tua arte, teu amor, tua amizade...

E vamos roendo as bordas, colando o meio, fundindo versões de nós nesse entrelaçar que há muito transcendeu a tela e a tinta e o cotidiano! 

Ana.


Dança dos bilros acrílico sobre tela (150 x 100)






terça-feira, 4 de junho de 2013

A menina



A menina que gostava de flor olhava o mundo com curiosidade.

Amava a natureza, mas tinha medo de cachorro.

Gostava de mexer na terra, de sentir o cheiro da chuva.

Encontrou pessoas mais assustadoras do que qualquer bicho.

Brincou de desenhar, dançar, escrever livros.

Com as cores e as palavras sentiu-se forte!

Aproximou-se dos bichos, tiveram conversas intermináveis.

Andou pela vida, cuidou por aí!

Conheceu gente, com alguns seguiu, outros ficaram pelo caminho.

Faz pouco esbarrei com ela.

Misturada com cor.

Continua gostando de flor...

Agora brinca de dividir!






O blog hoje está de cara nova! A imagem no plano de fundo foi desenvolvida pela Amiga Artista Bruna Beserra! Obrigada Bruna!!

E a música é do MPB-4! Quando todo mundo flor...laralará...

Boa semana pra nós! 

Inté!

Mariana.